No momento em que a Igreja celebra, com alegria e devoção, a Festa da Divina Misericórdia, o Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora da Conceição Aparecida vivenciou momentos muito especiais: no sábado, 6 de abril, foi celebrada Missa Solene de dedicação do Santuário e do altar, presidida por nosso bispo auxiliar dom Nivaldo dos Santos.
Outro momento de bonita devoção foi vivenciado pelos fiéis por ocasião da apresentação do Relicário de Santa Faustina. A relíquia foi trazida da Polônia pelo próprio reitor do Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora da Conceição Aparecida, padre Jorge Wydrych.
Padre Pio e Beato Vitor
Durante a Missa Solene, relíquias de São Padre Pio e do Beato Padre Vitor também foram apresentadas e dispostas dentro do altar do Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
Festa da Divina Misericórdia
A Festa da Divina Misericórdia é celebrada entre os dias 4 e 7 de abril e ocupa, nas revelações de Jesus a Santa Faustina, um lugar privilegiado, assim registrado em seu diário: “Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores.” (Diário, 699).
Santa Faustina nasceu no povoado de Glogowiec, na Polônia, no dia 25 de agosto de 1905. É a terceira de dez filhos, nasceu numa pobre e piedosa família de aldeões. Recebeu o nome de Helena Kowalska e, desde a infância, distinguiu-se pela piedade, pelo amor à oração pela diligência e obediência, e ainda por uma grande sensibilidade às misérias humanas.
A vida espiritual da pequena Helena começou cedo. Quando tinha apenas 7 anos, ouviu, pela primeira vez, a voz de Deus na sua alma.
O mistério da misericórdia
O Senhor escolheu Santa Faustina para uma missão especial e foi a ela revelando, de modo extraordinário, a centralidade do mistério da misericórdia divina para o mundo e a história. A partir de 22 de fevereiro de 1931, o Senhor Jesus Cristo se manifestou à Irmã Faustina de um modo particular. Ela descreve esta visão:
“Da túnica entreaberta sobre o peito, saíam dois grandes raios, um vermelho e outro pálido. (…) Logo depois, Jesus me disse: Pinta uma Imagem de acordo com o modelo que estás vendo, com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós” (D. 47).
O Diário de Santa Faustina
Santa Faustina começou a anotar os encontros de sua alma com Cristo a partir de 1934 até seu falecimento em 1938.
Em suas anotações, estão registrados o pedido de Jesus para que se pintasse uma Imagem como ela O via e que essa imagem fosse venerada por todos; que houvesse a Festa da Misericórdia; que se rezasse o terço da misericórdia como Ele a havia ensinado; e grandes promessas àqueles que divulgassem a misericórdia divina e praticassem essas formas de viver a misericórdia.
Após o falecimento de Santa Faustina, seus seis cadernos foram reunidos e publicados como um único livro com o nome: “Diário – A misericórdia divina na minha alma”.
Fonte: Arquidiocese de BH