A Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida (RENSA) recebeu, na tarde desta quinta-feira, 27/6, o conselheiro vice-presidente do Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCE-MG), Durval Ângelo, e o jornalista Adriano Ventura, para apresentarem o livro “BH e as Montanhas Encantadas”. A apresentação aconteceu no Centro Pastoral da região, em Contagem, com a presença do Bispo Auxiliar, Dom Nivaldo Ferreira, do Vigário Episcopal, Padre Dinamar Gomes e de padres e diáconos das paróquias da RENSA. Essa atividade faz parte das ações do “Junho Verde”, mês de mobilizações para a importância de cuidar da criação de Deus, nossa Casa Comum.

Segundo um dos autores, a apresentação do livro “BH e as Montanhas Encantadas” responde a um pedido do próprio Arcebispo para potencializar as discussões sobre meio-ambiente durante o período da campanha.

“Estamos cumprindo uma orientação de Dom Walmor para aproveitar o junho verde, esse mês tão simbólico na Arquidiocese e apresentar o livro. A causa ambiental é uma causa de todos e devemos assumi-la integralmente”, disse Durval Ângelo em entrevista gravada após a apresentação o livro para o clero da região.

O  junho verde foi instituído pela lei 14.393/2022, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A criação da lei ocorreu durante a presidência de Dom Walmor Oliveira de Azevedo na CNBB.

O livro

O livro “BH e as Montanhas Encantadas” fala sobre a importância da Cordilheira do Espinhaço para Minas Gerais, com um enfoque especial na cidade de Belo Horizonte.

Os autores abordam a biodiversidade das Serras do Curral, do Rola-Moça e da Piedade, a história da ocupação desses locais e a contribuição de cada um desses espaços natuais para a identidade do povo mineiro, em particular para a população belo-horizontina. A obra destaca também a devastação dos ecossistemas serranos devido à mineração, e apresenta relatos de personagens que possuem uma forte conexão com essas montanhas.

Além disso, o livro oferece reflexões inspiradas pela encíclica “Laudato Si” e pelo conceito de “ecologia integral”. A partir dessa perspectiva, os autores analisam os desafios e as oportunidades para preservar essas preciosas serras, apontando caminhos para reverter a degradação ambiental e evitar que as montanhas se tornem “invisíveis”, como os rios de Belo Horizonte.